Acredito no estado eterno de mudanças.

Gosto de ver as mudanças da vida. Ontem criança, hoje adulto, amanhã idoso. Este espaço é para provocar diálogos que possam ajudar a mudar o meu jeito de olhar. E quem sabe você também entra nessa? Seja bem vindo, comente, critique, o anonimato aqui é bem vindo.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Eu rio, tu ries, eles riem, nós mares.

Ridículo: 1.digno de riso, merecedor de escárnio ou zombaria por desviar-se de modo sensível do que se considera socialmente. 2. Que se presta a exploração do lado cômico; que tem por efeito suscitar o riso; risível, bufo, cômico. (…)8. Modo risível de ser e/ou de se comportar.

Não entendo porque as pessoas tem medo de rir. Será por causa do bafo ou das cáries? Ser ridículo é fundamental, mesmo que possa ser ridicularizado, que vire chacota, zombaria ou escárnio, o riso é primordial.
Acredito que é por falta de riso que a maioria das pessoas anda angustiada ou deprimida. Este são os males do século XXI e caso não sofra, ou pelos menos já tenha sofrido de algum deles, há algo de errado com você. Parece ser um processo natural do ser humano nos dias atuais. Já fui descriminado por ser bem humorado e considerado um chato nas manhãs de mau humor geral.
A angústia tem haver com a pressa, com a falta de tempo, com a emergência da sociedade onde tudo é pra ontem. A depressão vem depois, é a sensação de que não acompanhamos esta velocidade toda. Outro dia consegui simplificar meu raciocínio, sempre faço isso quando quero entender alguma coisa que não dou conta, sou autodidático.
O sujeito corre, corre, se apressa, acelera e adapta seus padrões de comportamento para acompanhar a velocidade do mundo. Na busca pela velocidade, pelo "just in time" – termos em inglês são perfeitos para esta pressa, aliás, isto é coisa deles – ele se sente cansado, pouco veloz, frustrado. Isto angustia. Angustiado ele continua correndo e cada vez mais com a sensação de não conseguir alcançar a meta. Resultado: depressão.
Ah meus amigos, ou rimos desta patacoada que inventamos e chamamos de mundo moderno, ou nos lascamos. Sem entrar em questões metafísicas, de onde viemos, para onde vamos, sendo apenas curto e hedonista: cague e ande.
Permita o ser ridículo. Em uma segunda-feira qualquer, quando todos abominam a largada de mais uma semana, coloque uma fantasia, uma peruca e vá para o trabalho. Substitua aquele rock moderno, cheio de "glam" no "main stream" das paradas, por um Reginaldo Rossi ou um Robertão, falando do coração e fazendo rima com portão. Permita-se fazer piadas com as suas cagadas. Perceba o quanto inútil é esta corrida se você não a fizer com irreverência, com gosto e prazer. Quando participar da São Silvestre, vá fantasiado de palhaço, macaco, presidiário ou político e leve um cartaz: "Tô na Globo". Vai ser risível, ridículo, até mesmo patético. Em compensação seu fígado funcionará melhor, a risada desopila, assim poderá beber mais e rir ainda mais. Se for inovador na fantasia, ainda terá a chance de aparecer no fantástico e duvido que ficará deprimido ou angustiado com tanto riso.
Ah e para aqueles sujeitos que adoram ser mal humorados, que acham chique aquela falta de paciência e sisudez, tipo intelectual incompreendido ou empresário de sucesso - time is money - escolha uma frase:
( )A - vá peidar n`água pra ver subir borbolha.
( )B - vá morder seu Pai na bunda.
( )C - vá chupar prego até virar tachinha.
( )D - quer um lexotan?

quinta-feira, 7 de junho de 2007

das minas


ferro no chão
ferro no sangue
imã natural atração