Ô maldita mulher que me faz perder noites de sono a procura do que eu sou.
Ô maldita mulher que me faz pensar em cada palavra que eu disse.
Ô maldita mulher que me faz pensar em todos os meu atos.
Ô maldita mulher que me deixa sozinho e sai com outro.
Ô maldita mulher que me ouve, mas finge que não.
Ô maldita mulher que a todos quer, menos eu.
Ô maldita mulher que eu sempre procuro.
O que foi que eu fiz para me repugnar tanto?
Será a minha feiúra? A falta de um corpo atlético? Ou serão minhas falas fora de hora?
Maldita, lhe digo que cansei, por isso de hoje em diante te chamo bendita.
Ô bendita mulher que faz minhas noites virarem dia a procura do que eu sou.
Ô bendita mulher que me faz pensar nem cada palavra que digo.
Ô bendita mulher que me faz pensar em todos os meus atos.
Ô bendita mulher que me deixa só e livre para viver.
Ô bendita mulher que escuta os meus devaneios.
Ô bendita mulher que se faz Geni no Zepellin.
Ô bendita mulher que sempre encontro.
Ô bendita mulher que não me quer.
Não te quero mais, te procuro apenas para deixar suas noites mais parecidas com as minhas. Para que a inquietude da alma lhe perturbe e lhe faça pensar em mim. Já quis o teu corpo, hoje enojo e penso em todos que já te possuíram.
Volto no tempo e me coloco no passado onde mulheres como você mereciam pedras. Lhe apedrejo com prazer. Só para depois, vendo você caída e sangrando, poder cuidar das suas feridas.