Acredito no estado eterno de mudanças.

Gosto de ver as mudanças da vida. Ontem criança, hoje adulto, amanhã idoso. Este espaço é para provocar diálogos que possam ajudar a mudar o meu jeito de olhar. E quem sabe você também entra nessa? Seja bem vindo, comente, critique, o anonimato aqui é bem vindo.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Manifesto EMO, ou homem também chora.

Semana passada assisti ao filme Maria, com a Juliet Binochet e que está em cartaz no Belas Artes. Recomendo e esta primeira frase é para deixa-lo com vontade de ver o filme. Saí do cinema conversando com uma amiga, chegamos a uma conclusão: as mães não ensinaram aos homens a fazer o papel de mulheres. Explico. Assistimos no final do século passado um grande movimento de libertação das mulheres, antigamente pressas sob o julgo masculino. A sociedade moderna prega a igualdade entre os sexos e o fim da sociedade patriarcal. Gradativamente a mulher ganha espaço e respeito, mesmo ainda não sendo remunerada como deveria. Antigos espaços exclusivamente masculinos, agora já são dominados pelas mulheres. E elas querem mais e estão conseguindo, até mais rápido que muito macho esperava.
As mulheres conquistaram novos espaços e os homens?? Os homens têm perdido espaço, cabeça e noção de tudo. Cada dia mais voltados para os próprios umbigos, fazem guerra, espalham o ódio e a intolerância, lutam por nada e parecem querer destruir o planeta. Dá vontade de chorar quando vejo a fome na África e as guerras no Oriente Médio. Mas espere ai... já tem muita gente chorando. A ficha caiu.
A nova geração, os EMOs, são os homens do futuro! São as pessoas que vão concretizar as mudanças que começaram no século XX. Mais acuados do que qualquer geração, eles não pedem paz, não tem um engajamento político e nem fazem manifestações contra o sistema. Eles choram. Maquiados e com roupas que misturam a agressividade punk e a delicadeza das grandes grifes, esta geração só quer carinho e amor. Não querem lutar, não querem gritar, querem chorar. Chorar de raiva, de medo, de pânico, numa sociedade que só sabe segregar e espalhar o terror.
Eu também choro e me confraternizo com eles. Os homens estão precisando aprender a chorar, lavar, passar, cozinhar, cuidar das crianças, arrumar a casa e lavar banheiro. Inclusive porque muitas mulheres não sabem e não vão aprender. Hoje além de trabalhar fora elas exigem a divisão das tarefas diárias e cuidar da família também é papel de macho.
Então meu caro machão que está lendo este texto e achando uma viadagem, procure a mamãe e peça à ela que te ensine a costurar, lavar, passar... para manter uma mulher em casa você vai precisar muito mais do que dinheiro, vai precisar saber o que ela sabe. E não é esta a sociedade da informação? Então, elas estão ficam mais bem informadas do que você.
E não se assustem, assumir o lado feminino não é nada ruim. Ser mais sensível, delicado com as coisas ao redor, andar com roupas limpas, fazer um corte de cabelo legal, pode até ser divertido e no fundo, te digo, serve para conquista-las, as mulheres gostam de homens sensíveis. Mas sem frescura, porra! Ainda somos nós que vamos matar as baratas, trocar o chuveiro, abrir a porta do carro, instalar o varal e descobrir o problema na conecção da net.
Fico imaginando como serão os EMOS Pais de família. Criados com a eterna sensação de insegurança e medo, eles não vão trocar o chuveiro, primeiro porque o Papai não ensinou, depois porque tem medo de levar choque e por último porque é muito mais fácil ligar para o bombeiro hidráulico e pronto.
É, não vão fazer mais homens como antigamente, ainda bem!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Qual o problema?

Me impressiona como a "síndrome de vira-lata" está enraizada na mente dos Brasileiros. Definida pelos psicólogos que acompanhavam a seleção Brasileira nas décadas de 1950 e 1960, o termo foi eternizado pelo cronista Nelson Rodrigues. Era a justificativa para o medo e o respeito excessivo que a seleção tinha de outros times. Éramos os vira-latas e temíamos os puros-sangues Ingleses, Germanos, Italianos, Espanhóis. Putz grila, haja baixo estima!
Ainda hoje, vejo gente enchendo o peito e falando: o problema do Brasil é o Brasileiro, ou, o que fode o Brasil é o jeitinho Brasileiro. Para justificar as falas, a velha idéia de que a escoria européia veio para o Brasil ou que o Brasileiro é desonesto por natureza.

É lamentável a falta de amor próprio e de informação. Para início de conversa, durante o século XVIII vieram, somente para as Minas Gerais, mais de 300.000* pessoas. Este contingente é maior que a população inteira de Portugal na época. Por volta de 1765, a população de Ouro Preto era de aproximadamente 20.000*, uma das 3 cidades mais populosas do mundo, na época. Agora me digam, quem foi o estúpido historiador que inventou a lenda de que somente renegados, degredados, a escória veio pra cá? Desde quando o clero e os monarcas iriam deixar as maiores minas de ouro do mundo nas mãos de degredados? Faz me rir, as lendas e os seus repetidores.


Ah, tem mais, muito mais. No século seguinte, as minas de ouro depois de rederem mais mil toneladas e financiarem as lutas Inglesas contra Napoleão, entraram em decadência*. Ao mesmo tempo foi descoberto o Distrito Diamantino. Para se ter uma idéia da quantidade de diamantes, extraídos das catas – minas a céu aberto, únicas no mundo – foram suficientes para quebrar banqueiros e judeus por toda a Europa, ao ponto de muitos abandonaram o oficio de joalheiros, crentes de que a pedra nunca mais iria alcançar o valor de mercado anterior, devido a tamanha oferta.** Mais uma vez eu pergunto, algum banqueiro em sã consciência iria deixar estas riqueza nas mãos de aventureiros? Tudo bem que eles não vinham para se fixarem aqui, queriam pegar o ouro e voltar, mas dizer que eram apenas renegados, aventureiros e usar isso como justificativa para os nosso problemas sociais é no mínimo raso. E para mim, uma ofensa.


A nobreza, o clero e a coroa Portuguesa, que formavam a elite que para cá se dirigiu, se organizaram muito bem, se uniram e estavam determinados a manter a todo custo as suas regalias e riquezas. Precisavam lutar contra uma horda de aventureiros, eles também vieram, escravos, índios e invasores de outros Paises. Esta elite, por incrível que pareça, ainda está no poder. Em Alagoas por exemplo, grandes usineiros são herdeiros de capitães donatários. Em Minas Gerais também, muitas famílias da elite política atual, são descendentes diretos dos primeiros donos das terras, que foram doadas pela Coroa, ou seus novos aliados, que prosperaram aqui.


Então, antes de falar do meu povo, dobre a língua. Sou miscigenado, vira-lata PO e isso, biologicamente falando, me garante maior resistência contra parasitas e microorganismos. Sou vira-lata, safo, malandro e me viro em qualquer ambiente. Me adapto com facilidade, camuflo, disfarço, faço e aconteço, tudo para sobreviver. E isso não tem nada a ver com ética ou moral. Esta visão anti-ética, amoral e corrupta, é uma criação moderna, não tem nem 50 anos e é reflexo do choque entre uma elite bem aparelhada e forte, contra um proletariado abandonado e desprovido de recursos.

É lindo, sentar no troninho de classe media, pegar uma cerveja gelada, acender um cigarro e soltar: o povo Brasileiro tem o pais que merece. É mesmo? Será que não tem algumas pessoas por ai, muito bem articuladas, lidas e corridas, afim de te manter neste comodismo e o restante da população convencida de que não tem forças para mudar?

Enquanto o sentimento de povo não atingir a classe media, ela vai continuar a querer ser elite e renegar sua condição de proletariado. O proletariado sem os seus membros esclarecidos, que ganharam o status de “classe média”, se vê ainda mais só e abandonado. Ai sim, ele rouba, mata, corrompe e faz o diabo a quatro para sobreviver.

E sempre foi mais ou menos assim, dos nossos antepassados negros, que engoliam pepitas de ouro para libertar os companheiros, aos índios, que escondidos nas matas, matavam os bandeirantes um a um, para provocar maior terror. Do árabe que atravessou meio mundo para negociar com os mineiros, ao Judeu, que veio conferir de onde saia tanto diamante e como ele poderia conseguir alguns. Somos um resumo do mundo, somos plurais, dos cabelos aos neurônios.

*In: As Veias Abertas da América Latina. Eduardo Galeano, 1990
**In: Memórias do Distrito Diamantino. Joaquim Felício dos Santos, 1868

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Ah bruta flor do querer!

Já passei da fase de sair todo dia, de conhecer várias mulheres e querer levar todas para a minha cama. Por incrível que pareça, isso cansa e se torna chato, vazio e sem graça. O jogo da conquista, da sedução, a troca de olhares, o flert, a abordagem, o primeiro toque, o primeiro beijo, já tiveram uma magia, hoje é mais racional. É pá pum! Acredito que as mulheres têm responsabilidade sobre isso. O certo é que perdi a paciência e hoje só empenho se a figura me tesar de verdade.

Lembro de uma passagem, auto sabotagem explícita, fruto da bebedeira e de uma época de baixo estima. Estava na pista de dança e comecei a flertar com uma mulher linda, de estética totalmente condizente com os padrões contemporâneos. Alta, loira, cabelo preso em rabo de cavalo, olhos claros, maquiagem equilibrada, sorriso lindo! Começamos o flert, percebi que era recíproco. Era a hora de descobrir o que falar. Uma frase e pronto, o som da pista não permitia muita coisa. Ela olhou de novo e sorriu, a química estava funcionando! Era a “deixa”, tinha que “chegar chegando”. Desviei o olhar em uma atitude pseudo-blase, para dar uma valorizada. Tudo perfeito, só falta a frase...

Quando volto meu olhar, seu rosto está a poucos centímetros do meu e ela sussurra em meu ouvido.

_Acho que estamos pensando a mesma coisa.

E sem titubear, com a segurança e a certeza que todo homem precisa ter diante de um monumento daqueles eu soltei:

_Uai, não sei, não sou adivinho!

Sem me responder ela virou as costas e se jogou na pista... não houve como reverter a situação, não adiantava correr atrás, fazer gracejos, pagar cerveja, nada iria remediar aquela resposta estúpida.

Que diabos deu na cabeça daquela gostosa para vir me abordar? Porra!! Este era o meu papel! Eu tinha que ir até lá e falar algo interessante, fazê-la rir numa expressão meio dúbia. Depois mais uma frase, um sorriso mais aberto, neste momento pegaria na mão dela, em seguida era o abraço fatal e o beijo! Pronto! Assim como todo mundo sabe, é uma regra social. Mas não, a mulher tinha que ser uma dessas modernas, descoladas, cheias de atitude, do jeito que eu gosto e no dia não dei conta.

Putz grila, com a emancipação feminina, nós homens, precisamos nos emancipar também. Precisamos nos livrar destes padrões de comportamento ultrapassados e entender que elas também podem e chegam junto. Elas têm desejos e podem estar afim apenas de um sexo casual, assim como nós machos dominantes saímos a caça, elas também o fazem. Precisamos recriar a arte do flert, reinventar os relacionamentos, criar novos paradigmas sexuais e aceitar a igualdade até na hora da conquista. Elas seduzem, conquistam e metem o pé na bunda, do mesmo modo que os machões do passado faziam.

E não me venha com aquele discurso hipócrita que não namora com mulher que transa na primeira noite. Se acredita nisso vai encontrar uma mais malandra do que você, comilão, e ela vai fazer de difícil. Na primeira vez que ficarem, nem bolinar os peitos vai poder. Na segunda talvez role um sarro no carro. E depois do namoro certo, ai sim, pode rolar o sexo. E você machão, vai ter a certeza que está ficando com uma pudica, que reprime os desejos em prol dos bons costumes. Se lascou, ela prefere sexo anal, para preservar a xoxota. Ela já comeu mais gente do que você, conhece mais prazeres e é muito bem resolvida. Inclusive, a tal ponto de conseguir reverter aquele probleminha de ejaculação precoce que você não conta nem pro Doutor.

Com participação especial de Ana Magalhães.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Loucura fast-food

Pensei, pirei,
parei, passou.
Será que continuarei?

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Eu rio, tu ries, eles riem, nós mares.

Ridículo: 1.digno de riso, merecedor de escárnio ou zombaria por desviar-se de modo sensível do que se considera socialmente. 2. Que se presta a exploração do lado cômico; que tem por efeito suscitar o riso; risível, bufo, cômico. (…)8. Modo risível de ser e/ou de se comportar.

Não entendo porque as pessoas tem medo de rir. Será por causa do bafo ou das cáries? Ser ridículo é fundamental, mesmo que possa ser ridicularizado, que vire chacota, zombaria ou escárnio, o riso é primordial.
Acredito que é por falta de riso que a maioria das pessoas anda angustiada ou deprimida. Este são os males do século XXI e caso não sofra, ou pelos menos já tenha sofrido de algum deles, há algo de errado com você. Parece ser um processo natural do ser humano nos dias atuais. Já fui descriminado por ser bem humorado e considerado um chato nas manhãs de mau humor geral.
A angústia tem haver com a pressa, com a falta de tempo, com a emergência da sociedade onde tudo é pra ontem. A depressão vem depois, é a sensação de que não acompanhamos esta velocidade toda. Outro dia consegui simplificar meu raciocínio, sempre faço isso quando quero entender alguma coisa que não dou conta, sou autodidático.
O sujeito corre, corre, se apressa, acelera e adapta seus padrões de comportamento para acompanhar a velocidade do mundo. Na busca pela velocidade, pelo "just in time" – termos em inglês são perfeitos para esta pressa, aliás, isto é coisa deles – ele se sente cansado, pouco veloz, frustrado. Isto angustia. Angustiado ele continua correndo e cada vez mais com a sensação de não conseguir alcançar a meta. Resultado: depressão.
Ah meus amigos, ou rimos desta patacoada que inventamos e chamamos de mundo moderno, ou nos lascamos. Sem entrar em questões metafísicas, de onde viemos, para onde vamos, sendo apenas curto e hedonista: cague e ande.
Permita o ser ridículo. Em uma segunda-feira qualquer, quando todos abominam a largada de mais uma semana, coloque uma fantasia, uma peruca e vá para o trabalho. Substitua aquele rock moderno, cheio de "glam" no "main stream" das paradas, por um Reginaldo Rossi ou um Robertão, falando do coração e fazendo rima com portão. Permita-se fazer piadas com as suas cagadas. Perceba o quanto inútil é esta corrida se você não a fizer com irreverência, com gosto e prazer. Quando participar da São Silvestre, vá fantasiado de palhaço, macaco, presidiário ou político e leve um cartaz: "Tô na Globo". Vai ser risível, ridículo, até mesmo patético. Em compensação seu fígado funcionará melhor, a risada desopila, assim poderá beber mais e rir ainda mais. Se for inovador na fantasia, ainda terá a chance de aparecer no fantástico e duvido que ficará deprimido ou angustiado com tanto riso.
Ah e para aqueles sujeitos que adoram ser mal humorados, que acham chique aquela falta de paciência e sisudez, tipo intelectual incompreendido ou empresário de sucesso - time is money - escolha uma frase:
( )A - vá peidar n`água pra ver subir borbolha.
( )B - vá morder seu Pai na bunda.
( )C - vá chupar prego até virar tachinha.
( )D - quer um lexotan?

quinta-feira, 7 de junho de 2007

das minas


ferro no chão
ferro no sangue
imã natural atração


sexta-feira, 25 de maio de 2007

Aquecimento Geral!

Desde quando os DJs começaram esta onda de “botar chapa quente”, de “incendiar as pixxtas”, o papo é só aquecimento global. Tendência nas últimas estações e verdadeiro modismo que veio para ficar, está bombando de norte a sul do planeta. É até tema de fofoca na ONU, onde um tal de Kioto, andou querendo esfriar o lance.
Como sujeito antenado e ligado nas paradas bombantes, resolvi participar desta onda. E agora é isso ai, eu também sou a favor do aquecimento global. Chega de frio, chega de regiões inóspitas e gelo eterno, chega de neve e frentes frias que vêm da Argentina. Agora a onda é de calor. Calor humano, calor animal, calor vegetal, calor mineral! Estamos na era de aquário e nada melhor que um banho quente para refrescar a memória, dilatar os poros e abrir a mente para a nova tendência. Aquecimento global está na onda e é a mais nova revolução mundial. Até na fria e velha Europa não se fala de outra coisa. Muito mais pesado que o movimento slow food, mais sucesso que Paulo Coelho, o aquecimento é geral no velho continente. No verão passado foi tamanha a histeria com a onda de calor, que alguns velhotes acabaram passando desta para a melhor com um bronze super moderno e a cutis hiper saudável.
Aqui nos trópicos esta tendência é antiga e vem ganhando força neste ano. Segundo alguns especialistas no assunto, se continuar assim teremos apenas uma estação, as chuvas serão irregulares e intemperes climáticas nunca vistas serão viáveis. São estes detalhes que me inspiram a participar do aquecimento global. Veja só, por um lado parece monótono esta idéia de apenas uma estação no ano, mas se analisarmos bem, para que serve o outono? Além de sujar as ruas com folhas secas é uma estação sem nenhuma personalidade. O máximo que proporciona são uns entardeceres mais coloridos, umas manhãs muito azuis e ensolaradas. Nada demais.
Da primavera tem até quem goste. Mas experimente acordar com 3 bem-te-vis na sua janela as 8 da manhã em pleno sábado. Vai sentir que estaçãozinha mais pertubadora é esta. Do inverno nem preciso falar. Uma secura, temperaturas abaixo dos 20ºc. e uma condição magnética que toma conta de todos os edredons e cobertores do mundo fazendo com que o corpo não consiga separar destes com facilidade. Uma ode a preguiça e a improdutividade. O ano inteiro só verão também significa menos roupas, mais corpos a mostra, mais sorvetes, mais cervejas, mais piscina, cachoeiras… imaginem a maravilha que será.
E para completar, para dar aquele toque de modernidade, as chuvas irregulares e as intemperes climáticas, que beleza! O pessoal da previsão do tempo irá trabalhar com um novo paradigma, prever o tempo a cada hora. Que mágico será quando do nada, no meio da tarde, cair um temporal diluviano e logo em seguida volta o sol abrasador. E em um belo dia de praia, a família curtindo a marola e chega os salva-vidas avisando: Tisunami!! Tisunami!! Que emoção, que adrenalina, correria geral, comoção coletiva e derepente aquele espetáculo da natureza limpando geral, passando o cerol em toda a costa brasileira.

Para falar a verdade estou até ansioso para participar mais de perto, para sentir na pele esta onda de aquecimento global. E se não rolar de aproveitar tudo, pelo menos de um aquecimento local eu quero participar. Imagino o aquecimento local como uma micareta, não é o carnaval de Salvador, mas é chapa quente, tem ferveção, corpos semi-nus, suor, cerveja e é totalmente pós-moderno.

Este post é uma homenagem ao meu amigo Michel, que pirou no microondas coletivo e inspirou esta patacoada. Abraços.

Vocês não tem msn??

Este título é de um tópico na comunidade da A Obra no orkut. O sujeito reclamava do bate-papo totalmente pessoal e nada haver com a comunidade, que havia virado os tópicos. Como estava inspirado e gostei da minha resposta, resolvi postá-la aqui.

O modelo televisivo de reality show foi inventado no final do século XX na Dinamarca. Rapidamente espalhou pelo mundo em diversos formatos. Em meados de 2002 chegou a internet sob a forma do sítio - em Espanhol é mais chique que Inglês - de relacionamentos orkut. Desde então virou febre no mundo e no Brasil expor sua vida em uma mídia de grande alcance. (isto é relativo, prefiro postar na comunidade Eu Amo o Brasil que tem mais de 500.000 membros).
Trocando em miudos, o homem moderno atormentado em sua sociedade consumista, onde o tempo é mais uma forma de apressar o prazer e o sentimento, descobriu uma nova forma de aliviar suas carências e dificuldades afetivas. Virtualmente a vida ganhou um novo plus e além de exposição pura e simples, cultura, lazer e questões políticas podem ser divididas entre os que se enquadram nas comunidades virtuais.
Esta mídia exige textos curtos e diretos devido a fluidez da leitura, então encerro por aqui.
Acho que trocaram meus remédios.
Vou fazer um blog e expor meus mais profundos sentimentos, me sinto preso nesses 2.500 caracteres. Que lástima.

E foi assim e com um incentivo da Fernandinha que o Fritelix voltou ao ar.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Tentei

parei fucei
e foi fácil
não sei o que postar.

Eis que o Fritelix volta a cena depois de 2 anos adormecido.
O blog que montei em outubro de 2002 e foi desativado em maio de 2005, é só lembrança. Não salvei nenhum texto da época,mas guardei ótimas lembranças e amigos blogueiros em todo Brasil.