Acredito no estado eterno de mudanças.

Gosto de ver as mudanças da vida. Ontem criança, hoje adulto, amanhã idoso. Este espaço é para provocar diálogos que possam ajudar a mudar o meu jeito de olhar. E quem sabe você também entra nessa? Seja bem vindo, comente, critique, o anonimato aqui é bem vindo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Diplomas são quadros nas paredes.

O aval de uma instituição não significa que o sujeito é apto a desenvolver uma profissão. Academia é a melhor distância entre elite e povo.

Você me pergunta: e os médicos? Se trataria com um médico sem diploma!?

Sim, fui nascido por um médico Colombiano com diploma de uma Universidade do Chile que montou uma clínica em Coluna no ano de 1973. Isso não é piada, é a realidade. Anos depois começaram a imaginar o que faria um médico Colombiano montar uma clínica no norte de Minas. Duas suspeitas: ou era fugitivo de algum crime ou um falsário.

A última vez que fui a um médico foi para fazer uma revisão geral do meu sangue. Com o resultado dos exames em mãos ele me ligou: não precisa voltar aqui, está tudo ótimo, mando os resultados para você pelo correio.

Antes dessa visita, havia ido ao médico para tratar uma dor de garganta, dez anos antes. Durante quatro anos tive inflamações nas faringes e a cada ano era receitado um antibiótico mais forte. O dia que troquei os antibióticos pelo própolis parei de adoecer.

O último medicamento alopático que ingeri foi um desses antibióticos em 1997.

Se cometer um crime posso me defender sem um advogado, a justiça me garante este direito.

Profissão democrática é a de publicitário, qualquer um pode ser, sem reserva de mercado, sem ilusões documentadas.

O mais grave acontece com os músicos e atores. Reféns de uma carteirinha que é vendida por instituições que não exigem um diploma, mas um comprovante de que o sujeito é artista. Uma grande sacanagem que o Mundo Livre S/A canta sassim:

Muito Obrigado
Mundo Livre S/A

Quem precisa de ordem pra moldar?
Quem precisa de ordem pra pintar?
Quem precisa de ordem pra esculpir?
Quem precisa de ordem pra narrar?
Quem precisa de ordem?

Agora uma fabulazinha
Me falaram sobre uma floresta distante
Onde uma história triste aconteceu
No tempo em que os pássaros falavam
Os urubus, bichos altivos, mas sem dotes para o canto
Resolveram, mesmo contra a natureza, que haviam de se tornar grandes cantores
Abriram escolas e importaram professores
Aprenderam dó ré mi fá sol lá si
Encomendaram diplomas e combinaram provas entre si
Para escolher quais deles passariam a mandar nos demais
A partir daí, criaram concursos e inventaram títulos pomposos
Cada urubuzinho aprendiz sonhava um dia se tornar um ilustre urubu titular
A fim de ser chamado por vossa excelência

Quem precisa de ordem?
Quem precisa de ordem pra escrever?
Quem precisa de ordem?
Quem precisa de ordem pra rimar?
Quem precisa de ordem?

Passaram-se décadas até que a patética harmonia dos urubus maestros
Foi abalada com a invasão da floresta por canários tagarelas
Que faziam coro com periquitos festivos e serenatas com sabiás
Os velhos urubus encrespados entortaram o bico e convocaram canários e periquitos e sabiás
Para um rigoroso inquérito
"Cada os documentos de seus concursos?" indagaram
E os pobres passarinhos se olharam assustados
Nunca haviam freqüentado escola de canto pois o canto nascera com eles
Seu canto era tão natural que nunca se preocuparam em provar que sabiam cantar
Naturalmente cantavam
"Não, não, não assim não pode, cantar sem os documentos devidos é um desrespeito a ordem!"
Bradaram os urubus
E em uníssono expulsaram da floresta os inofensivos passarinhos
Que ousavam cantar sem alvarás
Moral da história: em terra de urubus diplomados não se ouve os cantos dos sabiás

Quem precisa de ordem pra dançar?
Quem precisa de ordem pra contar?
Quem precisa de ordem pra inventar?

Gonzagão, Moringueira
precisa o quê??
Dona Selma, Adoniran
precisa não!
Chico Science, Armstrong
precisa o quê??
Dona Ivone, Dorival
precisa não!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Gripe Suína

Até que enfim
a gripe chegou a mim
não contarei as autoridades para não virar estatística.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Novidades.

Este blog anda meio abandonado é que resolvi dividí-lo em partes de acordo com o assunto, afinal, isso aqui já estava pior do que zona de beira de rodovia.

Sendo assim separei as coisas.
As histórias que escrevo estão postadas aqui: http://acasoacontece.wordpress.com/

Notícias sobre política em BH: http://bhasclaras.wordpress.com/ Ainda está engatinhando, mas daqui a pouco pega.

Meu portifólio, faltam algumas peças, está aqui: http://fidelisa.wordpress.com/

Uma miscelânea de vídeos aqui: http://www.youtube.com/fidelisa

Junto com alguns amigos mantenho um blog de vídeos variados. http://171tv.wordpress.com/

Por enquanto é só isso, mas vem mais coisa por ai.

cabeça a milhão
bolso sem tostão
no caminho me alegro.