Este blog vai mudar radicalmente. Os contos e crônicas, serão trocados por artigos.
De hoje em diante me dedico a defender a minha, a sua, a nossa terra.
Pode parecer antigo, bobo e até inocente, mas chega de levarem a nossa terra a troco de banana. Vou começar gritando, daqui apouco, estou me acorrentando a serra, igual ativista do Greewpeace.
Nos últimos trezentos anos, Minas Gerais foi provedora dos minerais que mudaram e estão mudando o mundo. Foram mais de mil toneladas de ouro no século XVIII, deu para a Inglaterra bancar a guerra contra Napoleão e ainda fazer a Revolução Industrial. No século XIX foi tanto diamante que o comércio desta pedra mudou em todo o mundo. A partir do século XX nos tornamos um dos maiores fornecedores de minério de ferro no mundo. Sem contar outros minerais menos conhecidos e muito explorados por aqui, como o ferro nióbio, que produzimos 75% da produção mundial. Aliás, vou pesquisar sobre a importância deste para fazer um outro post.
O que motivou esta mudança, não foi a indignação de Drummond com as serras de Itabira que foram embora. Muito menos a revolta com a MBR que quer levar a Serra do Curral, cartão postal da cidade, para o outro lado do mundo. O que me deixou chocado foi a possibilidade de outro cartão postal desaparecer. A Serra da Moeda, pode virar um plano, sem nascentes, sem vegetação, sem nada. Uma mineradora já está fazendo as sondagens e pretende, a partir de 2009, começar os trabalhos.
Derrotistas, acomodados e pessimistas, vão zombar desta luta, vão apontá-la como em vão. Apontarão como ridículo um bando de gente se juntar para enfrentar um poder mundial. E mais, nos acusarão de ultrapassados, de querer barrar a evolução do mundo.
Argumentos não lhes faltarão, no entanto, me sinto adolescente, pronto para mudar o mundo e disposto a encarar qualquer parada. É esta vibração que garante o sucesso de qualquer empreitada, comecemos acreditando que é possível o novo, o diferente, para fazê-lo acontecer.
é ferro no sangue
ferro no chão e na alma
imã que me atrai